Vejam como esta matéria desmente o que vem pregando os
patrões. Eles andam dizendo por aí que a aprovação do risco de vida vai acabar
com a "tão sofrida" atividade de segurança privada.
Atividade que segundo eles, vem acumulando prejuízos. Pensam que somos bobos. Essa atividade cresce a todos os anos, acumulando lucros exorbitantes.
Atividade que segundo eles, vem acumulando prejuízos. Pensam que somos bobos. Essa atividade cresce a todos os anos, acumulando lucros exorbitantes.
Empresas crescem 20% ao ano com segurança privada Juliana Ribeiro
(jribeiro@brasileconomico.com.br)
Grandes grupos do setor como Protege e Verzani almejam
expansão em mercados dentro e fora do Brasil.
O mercado de vigilância privada no Brasil tem crescido de
forma constante e com ele crescem também as empresas. Por ano, segundo dados do
Sindicato das Empresas de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, o setor
movimenta R$ 11 bilhões no país.
O grupo Protege, localizado na capital paulista, é um bom
exemplo desse aquecimento do setor, já que nos últimos três anos vêm
sustentando crescimento anual na casa dos 25%.
A companhia tem no mercado paulista cerca de 30% de sua
receita, que neste ano deve chegar a R$ 1,4 bilhão, incluindo todas as empresas
do grupo. Mas no horizonte da empresa, ainda há espaço para expansão.
"Nosso plano é crescer 20% em 2013 e 2014",
explica Mário Baptista de Oliveira, diretor-geral do Grupo Protege.
Para isso, a companhia estuda atuar no extremo Norte do
Brasil e também em regiões do Nordeste onde ainda não está presente.
"Estamos de olho, mas esses locais ainda têm pouca
demanda por segurança industrial", explica o executivo. Atualmente, além
das empresas privadas, os bancos e órgãos governamentais estão entre os
principais clientes da empresa, que conta com uma carteira de aproximadamente
300 contas.
A Verzani Sandrini, que já atua nos estados de São Paulo e
Rio de Janeiro, já está investindo no mercado nordestino, especialmente no
Recife (PE).
"Essa região vem atraindo grandes investimentos
industriais e comerciais e a demanda por segurança privada cresce, juntamente
com os empreendimentos", explica Ademar Pereira Barbosa, diretor de
operações da empresa.
A companhia, que tem entre seus clientes empresas de grande
porte e shoppings centers, tem 25 mil funcionários e cerca de 7 mil vigilantes.
A estimativa da companhia é crescer cerca de 20% nos
próximos anos, em ritmo semelhante ao da Protege. A companhia, que foi uma das
escolhidas para fazer a segurança durante o sorteio das chaves de times para a
Copa das Confederações, também pretende participar da licitação para a Copa de
2014.
Além das fronteiras
Já a Protege não descarta expandir sua atuação em mercados
vizinhos, por meio de aberturas de bases ou aquisições. Oliveira revela que o
grupo vem avaliando alguns mercados como Argentina, Chile e Peru.
"Estamos apenas estudando esses países, não temos nada
concreto, mas o Chile é um dos que mais nos interessa", diz.
Apesar das pretensões de expansão internacional, o executivo
explica que o principal mercado da companhia é o brasileiro. "Esses demais
mercados da América do Sul são infinitamente menores que o nosso", diz.
Na opinião de João Palhuca, vice-presidente do Sindicato das
Empresas de Segurança do Estado de São Paulo (Sesvesp), o mercado de segurança
privada no Brasil poderia crescer entre 7% e 10% ao ano, se o custo Brasil não
fosse tão oneroso e se os governos estaduais e federais desonerassem o setor de
serviços.
"Se tivéssemos economia mais aberta, respeito à
propriedade privada, o setor de serviços teria crescimento acima do PIB",
diz.
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