sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Matéria desmente Empresários do Setor de Segurança Patrimonial e Privada:


Vejam como esta matéria desmente o que vem pregando os patrões. Eles andam dizendo por aí que a aprovação do risco de vida vai acabar com a "tão sofrida" atividade de segurança privada.
Atividade que segundo eles, vem acumulando prejuízos. Pensam que somos bobos. Essa atividade cresce a todos os anos, acumulando lucros exorbitantes.







Empresas crescem 20% ao ano com segurança privada Juliana Ribeiro  
 (jribeiro@brasileconomico.com.br) 


Grandes grupos do setor como Protege e Verzani almejam expansão em mercados dentro e fora do Brasil.
O mercado de vigilância privada no Brasil tem crescido de forma constante e com ele crescem também as empresas. Por ano, segundo dados do Sindicato das Empresas de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, o setor movimenta R$ 11 bilhões no país.

O grupo Protege, localizado na capital paulista, é um bom exemplo desse aquecimento do setor, já que nos últimos três anos vêm sustentando crescimento anual na casa dos 25%.
A companhia tem no mercado paulista cerca de 30% de sua receita, que neste ano deve chegar a R$ 1,4 bilhão, incluindo todas as empresas do grupo. Mas no horizonte da empresa, ainda há espaço para expansão.

"Nosso plano é crescer 20% em 2013 e 2014", explica Mário Baptista de Oliveira, diretor-geral do Grupo Protege. 

Para isso, a companhia estuda atuar no extremo Norte do Brasil e também em regiões do Nordeste onde ainda não está presente.

"Estamos de olho, mas esses locais ainda têm pouca demanda por segurança industrial", explica o executivo. Atualmente, além das empresas privadas, os bancos e órgãos governamentais estão entre os principais clientes da empresa, que conta com uma carteira de aproximadamente 300 contas.

A Verzani Sandrini, que já atua nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, já está investindo no mercado nordestino, especialmente no Recife (PE).

"Essa região vem atraindo grandes investimentos industriais e comerciais e a demanda por segurança privada cresce, juntamente com os empreendimentos", explica Ademar Pereira Barbosa, diretor de operações da empresa.
A companhia, que tem entre seus clientes empresas de grande porte e shoppings centers, tem 25 mil funcionários e cerca de 7 mil vigilantes.

A estimativa da companhia é crescer cerca de 20% nos próximos anos, em ritmo semelhante ao da Protege. A companhia, que foi uma das escolhidas para fazer a segurança durante o sorteio das chaves de times para a Copa das Confederações, também pretende participar da licitação para a Copa de 2014.

Além das fronteiras

Já a Protege não descarta expandir sua atuação em mercados vizinhos, por meio de aberturas de bases ou aquisições. Oliveira revela que o grupo vem avaliando alguns mercados como Argentina, Chile e Peru.
"Estamos apenas estudando esses países, não temos nada concreto, mas o Chile é um dos que mais nos interessa", diz.

Apesar das pretensões de expansão internacional, o executivo explica que o principal mercado da companhia é o brasileiro. "Esses demais mercados da América do Sul são infinitamente menores que o nosso", diz.

Na opinião de João Palhuca, vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança do Estado de São Paulo (Sesvesp), o mercado de segurança privada no Brasil poderia crescer entre 7% e 10% ao ano, se o custo Brasil não fosse tão oneroso e se os governos estaduais e federais desonerassem o setor de serviços.

"Se tivéssemos economia mais aberta, respeito à propriedade privada, o setor de serviços teria crescimento acima do PIB", diz. 




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