Expectativa de vida do brasileiro
sobe para 74 anos
A expectativa de vida do
brasileiro subiu para 74 anos e 29 dias (74,08 anos) no ano passado, de acordo
com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados
nesta quinta-feira (29). Em relação a 2010, a esperança ao nascer teve um
aumento de 3 meses e 22 dias (73,76 anos).
Em relação a 2000, o indicador
fechou 2011 com um aumento de cerca de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias).
No período, houve um crescimento anual médio de 3 meses e 29 dias.
Os homens tiveram um ganho maior
em relação as mulheres na última década --3,8 anos contra 3,4.
De acordo com a Tábua de
Mortalidade da população do Brasil, o acréscimo na esperança da vida dos homens
é de 5 meses e 23 dias a mais do que para as mulheres.
Nova Tabela
O Ministério da Previdência
Social divulgou a nova tabela do fator previdenciário que será usada para o
cálculo das futuras aposentadorias por tempo de contribuição. Os índices foram
alterados com base na expectativa de vida do brasileiro, divulgada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ministério esclarece que a nova
tabela será usada apenas nos novos pedidos de aposentadorias. Os benefícios
antigos não serão alterados.
A expectativa de vida ao nascer
no País subiu de 73,8 anos, em 2010, para 74,1 anos, em 2011, conforme o IBGE.
No entanto, o ministério informa que as projeções do IBGE revelaram que, na
faixa etária de 52 até 80 anos, "a expectativa de sobrevida caiu, o que
vai beneficiar os segurados." Isso porque a expectativa de sobrevida do
segurado é levada em conta no cálculo do fator previdenciário, assim como a
idade do segurado e o tempo de contribuição.
Por exemplo, um homem com 55 anos
de idade e 35 anos de contribuição "poderia ter 17 dias a menos de tempo
de contribuição para receber benefício de mesmo valor. O fator previdenciário,
neste caso, teve uma pequena alteração. Passou de 0,715 para 0,716."
Criado em 1999, o fator visa a
desestimular o trabalhador a aposentar mais cedo. Assim, se ele solicitar a
aposentadoria com pouca idade, o fator será menor e, como consequência, o valor
do benefício também diminui. A fórmula é usada somente para as aposentadorias
por tempo de contribuição. Para solicitar a aposentadoria por contribuição, o
homem precisa ter contribuído por 35 anos, e a mulher, por 30 anos. O fator não
é aplicado nas aposentadorias por invalidez e especial. No caso da
aposentadoria por idade, o uso é opcional, apenas para aumentar o benefício,
segundo o ministério.
Polêmico
O fator previdenciário foi
aplicado a partir de 1999 no cálculo das aposentadorias por tempo de
contribuição e por idade, sendo opcional no segundo tipo. Ele tem a finalidade
de incentivar os contribuintes a trabalharem por mais tempo, aumentando o
benefício daqueles que demoram mais para se aposentar. No entanto, até mesmo o
governo admite que o mecanismo não surtiu o efeito esperado porque a média de
idade dos recém-aposentados não aumentou.
O cálculo baseia-se em quatro
pontos: a alíquota de contribuição, a idade do trabalhador, o tempo de contribuição
à Previdência Social e a expectativa de sobrevida do segurado. Este valor é
multiplicado pela média apurada nos salários de contribuição contabilizados
pelo INSS. Por exemplo, uma pessoa que tem média de R$ 1 mil terá o valor
multiplicado pelo fator previdenciário. Se o fator for abaixo de 1, o benefício
final da aposentadoria será menor que R$ 1 mil. Já se o fator for maior que 1,
o benefício será maior. Consulte aqui a tabela do fator de 2013.
O governo brasileiro discute o
fim do fator previdenciário desde 2007. A principal crítica é que o
multiplicador acaba reduzindo o valor das aposentadorias. O projeto de lei
contém uma nova regra que pretende substituir o fator pela fórmula 95/85, na
qual a aposentadoria sem cortes ocorreria quando a soma da idade e dos anos de
contribuição do segurado atingisse 95. No caso das mulheres, 85. O governo teme
uma onda de processos na Justiça pedindo equiparação com a nova regra.
Segundo o presidente da Câmara,
Marco Maia, a votação ainda depende de um acordo com o governo. Em setembro,
cerca de 4,8 milhões de pessoas recebiam aposentadoria por tempo de
contribuição (obrigatoriamente com o fator previdenciário); 8,7 milhões por
idade e 3 milhões por invalidez - num total de 16,5 milhões de aposentadorias
(fora outros benefícios como pensões por morte e invalidez).
Fonte: http://www.ncst.org.br/
Oi camarada seu blog ta muito bom. Sou vigilante e blogueiro tbm. Meu blog é o QAP TOTAL. Gostaria de trocar umas ideias contigo sobre assunto de interesse em comum pra nós com certeza. Meu email é qapjobs@gmail.com
ResponderExcluirEspero seu contato. Abraço