domingo, 30 de setembro de 2012

O Brasil tem feito a sua parte para ajudar na recuperação mundial, afirma presidenta Dilma


Presidenta Dilma Rousseff durante declaração à imprensa com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


“Apresentei a visão do Brasil sobre a crise econômica mundial, sobretudo em sua fase atual. Mais uma vez reiterei a importância de ampliar os esforços no sentido de melhorar as condições de recuperação da economia internacional (…) O Brasil tem feito a sua parte, no que se refere à recuperação mundial, quando desenvolve incentivos ao crescimento do emprego e à demanda doméstica. E fiz ver ao primeiro-ministro que, em plena crise, temos aumentado as nossas importações”, A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (28), em declaração conjunta à imprensa após encontro com primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que o Brasil tem feito a sua parte para ajudar na recuperação econômica mundial. Segundo a presidenta, o governo brasileiro tem concedido uma série de incentivos ao setor produtivo e que, mesmo em meio a uma crise mundial, o país tem aumentando suas importações.
disse.

Dilma voltou a pedir a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas e agradeceu o apoio do Reino Unido para que o Brasil ocupe um assento permanente. A presidenta reiterou que não há solução militar para a crise síria e disse estar preocupada com a crescente retórica em prol de uma ação militar unilateral no Irã.

“Consideramos que só uma ONU reformada pode garantir a prevalência de uma ordem baseada em regras. Neste contexto, eu reiterei meus agradecimentos ao apoio que o governo britânico tem dado ao Brasil para que ocupe um assento permanente na ONU”, disse a presidenta.

Durante a visita de Cameron, Brasil e Reino Unido assinaram acordos de cooperação nas áreas cinematográfica, tributária e científica, além de parceria para a organização dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio. Na área educacional, o Reino Unido firmou o compromisso de receber em suas universidades dez mil estudantes brasileiros, até 2014, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras.

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