sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Violência esquenta mercado de vigilantes em Ribeirão


Os dois centros de formação e reciclagem de vigilantes de Ribeirão Preto apontam, em média, um crescimento de 30% na procura de novos alunos nos últimos meses, em relação ao mesmo período de 2011. Reflexo do aumento da criminalidade, os cursos capacitam os alunos para segurança armada
e os vigias conseguem empregos rapidamente. Nos últimos três dias, por exemplo, oito casas foram assaltadas.
Marcelo Marin Cabral, inspetor de um dos cursos, explica que é comum pessoas que não conseguiram ingressar na área militar encontrarem na segurança patrimonial uma opção "É mais fácil. Contudo, eles passam por exame psicológico, exame médico e precisam comprovar idoneidade através de documentos", pontua.
Segundo o diretor de uma das escolas que oferecem a capacitação, tenente Melara, cerca de 1,5 mil alunos
são formados por ano e a procura continua crescente "Eles podem trabalhar na segurança patrimonial, que é o mais comum, mas também podem fazer um curso de extensão e trabalhar no transporte de valores e escolta armada", diz.

Mercado quente:

No Sindicato de Trabalhadores em Serviços de Segurança e Vigilância de Ribeirão Preto e Região, a maior demanda também é confirmada. Segundo o diretor financeiro José Ângelo Pita, a procura por referência de profissionais desse tipo aumentou 40% desde o início do ano.
O segmento também é visto como uma profissão promissora, mesmo por aqueles que nunca trabalharam com algo parecido. É o caso da aluna de uma das escolas Vanessa Adão, que trabalhou durante anos na área de limpeza. "Ainda não tenho emprego em vista, mas sei que não vou encontrar dificuldades."
A aluna Edilene Damião Martins cita a sensibilidade e percepção da mulher como possível diferencial "Conheço muitas mulheres que estão nessa área. 
Acredito que somos mais atentas, e, assim, conseguimos ter uma postura maior de prevenção", afirma.

Fonte: Jornal A Cidade de Ribeirão Preto

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