Na tarde do dia 21 de fevereiro de 1945 - o pessoal do 1º R.I. se empenhava no duro combate de Monte Castelo. Entre os soldados estava o jovem pernambucano Arlindo Tavares Pontes, muito estimado pelos companheiros. O pelotão de Arlindo progredia morro acima sob intenso fogo inimigo e já atingia o terço superior do morro.
Bem no centro do caminho dos brasileiros estava localizada uma metralhadora alemã em uma casamata impedindo o avanço dos nossos. Os brasileiros permaneceram colados ao solo. Aqueles que ousavam levantar a cabeça pagavam com a vida ou caiam gemendo à espera de socorro.
Pelo rádio o comandante do pelotão comunica ao PC do Batalhão o que está ocorrendo e pede ajuda de fogo de artilharia sobre os pontos onde estavam o inimigo. Pouco depois a artilharia brasileira começa a fustigar o ninho da metralhadora que para de atirar. Os alemães abandonaram a metralhadora e ficaram escondidos esperando que os brasileiros parassem de atirar.
Arlindo compreende a situação, sente que tem que fazer alguma coisa e o momento seria aquele. Parte em direção à metralhadora, ora rastejando ora correndo e consegue alcançá-la. Com rapidez, ele desmonta a metralhadora e carrega-a para junto de seus companheiros.
Cessado o bombardeio, os alemães voltaram para guarnecer a metralhadora e descobriram que ela não estava mais lá.
A peça, agora do lado dos brasileiros foi usada contra os alemães que começaram a recuar. O caminho estava livre e algum tempo depois Monte Castelo era conquistado pela FEB.
Colaborador: Marcus Vinicius de Lima Arantes
Fonte: Facebook
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