sexta-feira, 18 de maio de 2012

VIGILANTES RETORNAM À ALERJ

Cerca de 100 vigilantes compareceram ontem na alerj para debater com os parlamentares o decreto 43.538 de 03 de abril de 2012 que autoriza o bico do policial que tem conseqüências desastrosas para a categoria de segurança privada, o desemprego.


Juntas, a Confederação, a Federação e os sindicatos que representam os trabalhadores vigilantes, redigiram uma carta aberta aos parlamentares e à sociedade, que foi lida em plenário pelo Deputado Estadual Sabino. Os vigilantes acompanharam seu pronunciamento nas galerias do plenário, e, ao final os vigilantes cantaram, de pé, o hino da categoria.



“O apoio que o Deputado Sabino está dando aos vigilantes na defesa do emprego e encaminhamento legislativo para a realização da audiência publica no dia 31/05 é fundamental para regulamentar essa situação”. Declara Antonio Carlos, vice-presidente do sindicato dos vigilantes. 




Preocupados com a possibilidade de mais policiais entrarem nos postos de trabalho dos vigilantes, como já ocorre em escolas, hospitais, concessionárias de serviços públicos e prédios públicos, os dirigentes sindicais estarão diariamente na ALERJ solicitando alterações no artigo 6º da lei 6.162/2012 para impedir que o Governo do Estado prossiga com esta proposta que privatiza a segurança publica atingindo o emprego de milhares de vigilantes.

A Comissão de Segurança Pública da ALERJ, presidida pelo deputado Zaqueu Teixeira (PT

) atendendo o pedido da Federação dos Vigilantes do Rio marcou para o dia 31 de maio, às

 10 horas, audiência pública sobre o tema.  O deputado Sabino apresentará requerimento

 para que essa audiência pública seja realizada em conjunto com a Comissão de Trabalho, já

 que o objetivo maior é preservar os empregos dos vigilantes.
O Decreto atinge diretamente a categoria dos vigilantes, que atualmente presta serviço nesses locais e deveria ser responsável pela segurança dos eventos citados, a qual será substituída pelos agentes públicos na realização do “Bico”, que mesmo regulamentado será realizado precariamente, sem as garantias trabalhistas e previdenciárias previstas em seus estatutos funcionais.

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