sexta-feira, 16 de março de 2012

PF DIZ QUE BANCOS TÊM QUE CUMPRIR PLANO DE SEGURANÇA




Consultada por uma rede de bancos, a Coordenadoria Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, em Brasília, emitiu parecer determinando que as agências bancárias cujos vigilantes estão em greve no Rio, desde segunda-feira (12/3), só poderão funcionar se tiverem o número de vigilantes suficientes previstos no plano de segurança bancária, conforme estabelece a portaria n° 133 da Diretoria Geral do órgão – baseada na Lei Federal 7.102/83. O parecer contraria liminar da desembargadora Mery Bucker Caminha do TRT/RJ, concedida ao Sindicato das empresas de Segurança do Rio, determinando que uma agência bancária pode funcionar com apenas um vigilante. O parecer da PF em Brasília diz ainda que durante a greve os vigilantes poderão ser substituídos por policiais militares nas agências bancárias.



A Federação Estadual dos Vigilantes entregou hoje (15/03) documento à Polícia Federal reiterando uma rigorosa fiscalização nas agências que estão descumprindo a legislação do plano de segurança bancária, sob pena de interdição do banco.


Segundo o presidente da Federação, Fernando Bandeira, é um absurdo uma agência prestar serviços com apenas um vigilante, colocando em risco a segurança dos clientes e funcionários. De acordo com o vice-presidente do Sindicato do Rio, Antônio Carlos de Oliveira, a greve da categoria atingiu hoje (15/03) cerca de 70% do efetivo na capital e mais de 80% no interior fluminense. Em todo o Estado são 50 mil vigilantes, sendo 35 mil só na capital. Hoje, mais de 500 vigilantes percorreram o Centro da cidade e a Zona Oeste convocando a categoria a aderir à greve geral.


“Estamos percorrendo todos os postos, agências bancárias e empresas privadas no município do Rio motivando a categoria a participar do movimento, sem desanimar. Todos os que estão aqui são heróis”, ressaltou Antônio Carlos, vice-presidente do Sindicato. Informou também que os vigilantes que forem punidos pelas empresas terão assistência jurídica do sindicato.


Os vigilantes querem 10% de reajuste salarial, tíquete refeição de R$ 16,50 e os 22% restantes de Risco de Vida (de um total de 30%) divididos em 2 parcelas de 11%, além de plano de saúde para trabalhadores e dependentes. A greve continua nos próximos dias até que o Sindicato Patronal reabra as negociações com os 15 sindicatos de vigilantes distribuídos por todo Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.sindvig.org.br/

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