sexta-feira, 16 de março de 2012

Greve dos vigilantes não tem data para terminar; cerca de 60% da categoria adere ao movimento no Rio de Janeiro



O vice-presidente do Sindvig (Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança), Antônio Carlos Silva, informou na manhã desta quinta-feira (15) que a greve da categoria, que começou na segunda-feira (12), não tem data para terminar. A proposta enviada na quarta-feira (14) pelo Sindicato Patronal foi rejeitada pelos vigilantes e cerca de 60% de profissionais, no Estado do Rio de Janeiro, aderiram ao movimento. Uma nova reunião foi marcada para o próximo domingo (18).

A proposta oferecia um ganho real de salário de 2,38% e redução no valor do risco do vigilante. Segundo Antonio Carlos o valor não agradou a categoria, que reivindica um reajuste salarial de 10%, acima da inflação, além de plano de saúde e aumento no valor do tíquete refeição.

- O valor não agradou de maneira nenhuma. Eles estão tirando da nossa garantia de vida e isso não interessa à categoria. A proposta foi rejeitada e a greve continua.

Segundo o sindicato dos vigilantes, um parecer da Polícia Federal impediu agências bancárias que não estiverem com o efetivo completo de funcionar. Isto fez com que muitas fechassem com receio de interdição da PF. Na capital a adesão à greve é de 40% a 50%.

Caso haja uma nova proposta do Sindicato Patronal, os vigilantes farão uma nova assembleia na segunda-feira (19) para decidir sobre o futuro da greve.

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