Os vigilantes entraram em greve na segunda-feira (12) e o primeiro dia de paralisação prejudicou o funcionamento das agências bancárias nas regiões Norte e Noroeste do Rio.
Em Campos, as lotéricas também enfrentaram problemas com a paralisação. Uma loja no Centro do município ficou praticamente fechada. Os serviços de saque, depósitos e pagamento de contas foram suspensos por falta de vigilantes para fazer a entrega do dinheiro para o banco.
Grandes filas se formaram nas lotéricas onde o atendimento estava normal. Nas agências bancárias, o atendimento ao público foi interrompido. Apenas os caixas eletrônicos podiam ser usados pela população.
A Polícia Federal percorreu os bancos para fiscalizar as agências que estavam funcionando sem dar segurança ao clientes, mas nenhuma irregularidade foi encontrada. Reivindicações No calçadão do Centro de Campos, houve uma manifestação dos vigilantes. Eles pedem reajuste salarial acima da inflação com ganho real de 10%, além de melhorias nas condições de trabalho, como aumento no valor do ticket refeição e assistência médica. Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro, a greve afeta os serviços que contam com vigilantes vinculados a empresas de segurança como bancos, hospitais, lojas e shoppings. De acordo com o sindicato, são cerca de 50 mil vigilantes no estado, sendo 35 mil na capital. Ainda segundo a organização, a estimativa é que 60% da categoria tenha aderido à paralisação.
O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio de Janeiro disse que tem conhecimento das reivindicações e que oferece aos vigilantes a reposição integral da inflação pelo INPC dos últimos 12 meses.
Fonte G1
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