quinta-feira, 25 de julho de 2013

CNTV enfrenta proposta da Fenavist de excluir trabalhadores desarmados do pagamento dos 30%

Mais uma vez a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist) deixa
clara sua total falta de compromisso e respeito com os vigilantes de todo o país. Durante a reunião do Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) realizada nesta terça-feira (23), a bancada patronal investiu novamente na tentativa de excluir os vigilantes desarmados do direito de receber o adicional de 30% de risco de vida/periculosidade. A proposta dos patrões contraria o que é defendido pela bancada dos trabalhadores e do governo, e pretende diferenciar quem trabalha armado e quem trabalha desarmado.
Para a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) essa tentativa é uma afronta aos trabalhadores.
“A proposta é descabida, pois não é o uso de armas que determina a periculosidade da profissão”, argumentou José Boaventura, presidente da CNTV. “A afirmação deles é completamente contra a lei, não tem amparo nenhum. A profissão é de risco e isso não depende de estar armado ou desarmado. Os trabalhadores não aceitarão, também, qualquer outra possibilidade de remeter para perícia de avaliação de risco”, enfatizou.
A proposta apresentada pelos patrões compreende, basicamente, a tentativa de contrariar o texto legal e até mesmo as convenções coletivas que eles próprios assinaram e que reconhecem a atividade de vigilante como sendo de risco independentemente do uso de arma de fogo. Ao contrário disso, os representantes
dos trabalhadores defendem, também, a inclusão do pessoal de supervisão, de monitoramento eletrônico e
de instrução. “Precisamos estar atentos e mobilizados.
Quando necessário, os companheiros devem atender ao seu sindicato para discutir, pressionar os patrões,
o MTE, para derrotar essa intenção dos patrões de desfazer o que a lei estabelece, que foi conquistado,
que o congresso aprovou e a presidente sancionou”, destacou Boaventura.

Fenavist tenta suspender reunião


Na tentativa de ganhar tempo, a Fenavist insistiu em suspender a segunda parte da reunião, agendada para esta quarta-feira (24). Tanto trabalhadores quanto governo compreenderam a necessidade de dar celeridade ao processo e, por isso, cancelaram apenas as atividades da manhã, mantendo a agenda da tarde, prevista para iniciar às 13h.


Participou da reunião uma observadora do
Ministério Público do Trabalho (MPT), Dra. Ileana Mousinho. O MPT expôs a dinâmica do GTT e distribuiu cópias das contribuições recebidas durante a fase de consulta pública para o texto de regulamentação.
Fonte: CNTV

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Alex Vigilante/RJ





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