Os vigilantes e os bancários, que vivenciam a violência e os ataques a bancos diariamente, têm inúmeras propostas comuns para melhorar a segurança bancária. Essas propostas são apresentadas nas mesas de negociação das duas categorias e também em outras instâncias de negociação, além de virarem propostas de projeto de lei em estados e municípios. Com a divulgação da 3ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, vigilantes e Bancários aproveitam para apresentar suas reivindicações para melhorar a segurança bancária e mostrar para a sociedade que o problema da insegurança reflete na falta de vontade descaso dos banqueiros.
As principais propostas são estas:
- Porta giratória com detector de metais antes da sala de auto atendimento com recuo em relação à calçada onde deve ser - colocado um guarda-volumes com espaços chaveados e individualizados;
- Vidros blindados nas fachadas;
- Câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, bem como nas calçadas e áreas de estacionamento, com monitoramento em tempo real e com imagens de boa qualidade para auxiliar na identificação de suspeitos;
- Biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, com o reposicionamento do vigilante para observar também esse espaço junto com a colocação de uma câmera de vídeo, o que elimina o risco do
chamadoponto cego;
- Divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos;
- Ampliação do número de vigilantes visando garantir o cumprimento integral da lei 7.102/83 durante todo horário de funcionamento das agências e postos de atendimento;
- Fim da guarda das chaves de cofres e das unidades por bancários e vigilantes, ficando as chaves na sede das empresas de segurança;
abastecimento de caixas eletrônicos;
- Atendimento médico e psicológico para trabalhadores e clientes vítimas de assaltos, sequestros e extorsões;
- Escudos e assentos no interior das agências e postos de atendimento para os vigilantes;
- Instalação de caixas eletrônicos somente em locaisseguros;
- Maior controle e fiscalização do Exército no transporte,armazenagem e comércio de explosivos.
Os trabalhadores ainda defendem a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc) como forma de desestimular os saques que muitos clientes efetuam para não pagarem tarifas.
"Essa medida, se implantada, reduzirá a circulação dedinheiro na praça e evitará que clientes sejam alvos de
assaltantes e vítimasda 'saidinha de banco' – o crime que provoca o maior número de mortes em assaltos envolvendo bancos", o diretor da Contraf-CUT e coordenador doColetivo Nacional de Segurança
Bancária, Ademir Wiederkehr.
Essa proposta foi levada há mais de um ano pela Contraf--CUTpara discussão com a federação dos bancos, mas não foi adotada por nenhum bancoaté agora.
Fonte: CNTV "Confederação Nacional dos Vigilantes" e Contraf-CUT
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