Os vigilantes e profissionais de segurança do Rio realizaram
manifestação no dia 01/02 no Centro da cidade pelo cumprimento da Lei 12.740/12 que
concede 30% de adicional de periculosidade aos trabalhadores da segurança
privada. A lei foi sancionada pela presidente Dilma em dezembro. O ato fez
parte do Dia Nacional de Lutas, ocorrido nas principais capitais do país, pelo
cumprimento do adicional que os vigilantes têm direito, mas os patrões vêm
protelando o pagamento, alegando que a lei precisa ser regulamentada. De Norte
a Sul do estado, passando pela Baixada Fluminense, Região Serrana e Niterói, os
sindicatos promoveram manifestações em suas bases territoriais.
No Rio, os vigilantes se concentraram na Candelária desde as
7h e as 10h, saíram em passeata pela Av. Rio Branco, com o apoio da Polícia
Militar. Mais de 150 vigilantes atenderam à convocação do Sindicato e da
Federação da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores em Carro Forte do
Interior também se juntou ao protesto em apoio aos vigilantes patrimoniais. A
manifestação terminou em frente ao prédio da Justiça do Trabalho, onde vários
trabalhadores e sindicalistas fizeram uso da palavra.
Para o presidente do Sindicato e da Federação do Rio,
Fernando Bandeira, é importante a união dos companheiros para pressionar os
donos das empresas a pagarem os 30% de periculosidade já, independente da
regulamentação a cargo do Ministério do Trabalho. “Uma coisa não tem nada haver
com a outra. A lei é clara! Entra em vigor na data da sua publicação. E esse
pagamento tem que ser retroativo, a partir de dezembro quando a lei foi
sancionada pela presidente”.
O diretor do SindVigRio, Jomar Firmino, disse que o
vigilante é uma profissão de risco, muitas vezes tem que enfrentar bandidos ou
pessoas violentas para proteger o patrimônio de terceiros e banqueiros, que a
cada dia estão mais ricos enquanto os trabalhadores, cada dia mais pobres,
tendo ainda que lutar para receber um adicional que já está em vigor. A
Federação não vai abrir mão desse direito e vamos às últimas conseqüências para
receber os nossos 30% que está valendo desde dezembro.”
Já o vice-presidente do SindVigRio, Antônio Carlos, garantiu
que o sindicato não medirá esforços e continuará cobrando o pagamento
retroativo dos 30% de periculosidade, até que os patrões efetuem o pagamento
devido. Ele acrescentou que o Sindicato está preparando ações na Justiça contra
as empresas que estão desrespeitando a aplicação da Lei 12.740/12, e que esse
crime contra os trabalhadores, está sendo denunciado ao Ministério Público do
Trabalho e ao próprio Ministério do Trabalho.
Fonte: http://www.sindvig.org.br/
Os vigilantes do estado da Bahia inciaram na manha desta sexta-feira, uma paralisação de 24horas, em protesto contra o não pagamento do adicional de 30% de risco de vida votado pelo congresso nacional e sancionado pela presidenta Dilma, cujo empresariado de segurança resiste em cumprir a lei. Na Bahia,
são mais de 30 mil profissionais que tem direito ao adicional espalhado em postos de trabalho com agencias bancarias, posto de gasolinas,hospitais, escolas, etc. Segundo Cláudio Santo ha uma grande concentração de trabalhadores da área de segurança,na porta do sindicato localizado na rua do Gravata no bairro de
Nazaré,disposto a paralisar de vez as atividades em Salvador e no interior do estado, a paralisa-
ção é em caráter nacional.
Fonte: Sempre na luta
Paralisação Nacional dos Vigilantes é sucesso em várias capitais e municípios do Brasil Veja nas próximas páginas notícias da paralisação e mais informes sobre a greve nacional de advertência no próximo boletim da CNTV. Parabéns guerreiros e guerreiras.
Vigilantes paralisam atividades e bancos fecham em Ribeirão
Preto
Categoria parou para exigir adicional aprovado de 30% de
periculosidade.
Vigilantes e seguranças em Ribeirão Preto (SP) paralisaram
as atividades a partir da manhã desta sexta-feira (1º) para reivindicar o
pagamento de um adicional de 30% de periculosidade. Segundo o diretor do
Sindicato dos Vigilantes, José Ângelo Pita, 850 dos 1,5 mil vigilantes da
cidade estão parados.
Pita explicou que a manifestação iniciada nesta manhã é um
aviso para uma possível greve. “Hoje é só uma advertência. Se até o quinto dia
útil do mês não recebermos os 30% de periculosidade, entramos em greve”,
afirmou.
De acordo com o diretor, o movimento começou na Avenida
Saudade e, até o momento, causou o fechamento de 43 das 128 agências bancárias
- os estabelecimentos são proibidos de abrir as portas com menos de dois
seguranças. A previsão é de que mais bancos fechem até o fim do dia. “Estamos
levando a manifestação para o Centro e vamos paralisar os bancos lá também”,
disse.
O presidente do sindicato, Antonio Guerreiro Filho, contou
que a lei que prevê o pagamento do adicional de 30% por periculosidade foi
sancionada pela presidente Dilma Roussef em 8 de dezembro do ano passado e,
atualmente, a categoria recebe 18%.
Uma brecha na lei dá o direito para que as empresas aguardem
a regulamentação das leis trabalhistas, que ainda não determinam o adicional
que deve ser pago aos vigilantes.
Bancários
A secretária geral do Sindicato dos Bancários de Ribeirão, Bartira
Lemasson, disse que os bancários da cidade foram orientados a denunciar para o
sindicato qualquer problema de segurança que tiverem devido à paralisação. “Não
recebemos nenhuma ligação por enquanto. Apoiamos a manifestação porque é uma
reivindicação justa. Nossa preocupação é apenas ficar atentos se houver algum
problema para os bancários, porque a segurança dos bancos é responsabilidade da
empresa”, afirmou.
Fonte: G1
Cerca de 2 mil vigilantes patrimoniais paralisam atividades
no Piauí A categoria aderiu ao Movimento nacional que cobra melhorias.
Sindicato diz que caso não haja acordo trabalhadores
entrarão em greve.
Vigilantes se concentraram na sede do sindicato nesta
sexta-feira (1º) (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
Pelo menos 2 mil vigilantes patrimoniais e orgânicos e
outros empregados do setor administrativo das empresas de Segurança e
Vigilância do Piauí, paralisaram suas
atividades nesta sexta-feira (1º). O movimento faz parte de
protesto nacional que cobra a implantação os 30% de grau de risco de vida aprovado
em projeto de lei publicado no Diário Oficial da União no dia 10 de dezembro do
ano passado.
Além da cobrança da implantação do grau de risco de vida, os
vigilantes do Piauí estão protestando contra o Sindicato das Empresas que se
recusa a negociar o fechamento do acordo da categoria cuja data base acontece
neste mês.
“A categoria aderiu ao movimento nacional e caso haja a opção
por greve nós vamos também aderir. As empresas que dependem exclusivamente da segurança
patrimonial ficarão prejudicadas”, disse André Lima, presidente do Sindicato
dos Vigilantes do Piauí
Os vigilantes são responsáveis pela segurança bancária e algumas
repartições públicas, além de desempenhar funções em empresas privadas. A
categoria fez concentração na sede do sindicato, no bairro São Pedro, Zona Sul
de Teresina, por volta das 8h desta sexta-feira e vão sair em carreata passando
na porta de algumas empresas.
Fonte: G1
Paralisação dos
vigilantes de Jaraguá do Sul e região
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Jaraguá do Sul e
região, Ademir Edson Fernandes, informou que os vigilantes da região irão aderir a uma paralisação nacional da
categoria que ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro. Ele ressaltou que o motivo
é a luta por um adicional de 30%, que já foi sancionado pela presidente Dilma
Rousseff, mas que os patrões estão se recusando a pagar.
O presidente do sindicato dos vigilantes destacou que ainda haverá uma reunião no próximo dia 29, mas que independentemente do resultado desta reunião, a paralisação do dia 1º de fevereiro será mantida. De acordo com Ademir Fernandes, caso não haja acordo na reunião do dia 29, poderá haver outras paralisações e, caso não tenha o efeito esperado, a categoria poderá entrar em greve.
Ademir Fernandes, caso não haja acordo na reunião do dia 29, poderá haver outras paralisações e, caso não tenha o efeito esperado, a categoria poderá entrar em greve.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte de Valores de Santa Catarina, Vilmar Soares dos Santos, que não quis gravar entrevista, explicou que está estudando a possibilidade de participar da paralisação em solidariedade à categoria dos Vigilantes. No entanto, ele ressaltou que os trabalhadores do transporte de valores já recebem o adicional de 30% e uma participação no movimento pode prejudicar a categoria. Ele anunciará sua decisão nos próximos dias.
Fonte: Radio Brasil Novo
O presidente do sindicato dos vigilantes destacou que ainda haverá uma reunião no próximo dia 29, mas que independentemente do resultado desta reunião, a paralisação do dia 1º de fevereiro será mantida. De acordo com Ademir Fernandes, caso não haja acordo na reunião do dia 29, poderá haver outras paralisações e, caso não tenha o efeito esperado, a categoria poderá entrar em greve.
Ademir Fernandes, caso não haja acordo na reunião do dia 29, poderá haver outras paralisações e, caso não tenha o efeito esperado, a categoria poderá entrar em greve.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte de Valores de Santa Catarina, Vilmar Soares dos Santos, que não quis gravar entrevista, explicou que está estudando a possibilidade de participar da paralisação em solidariedade à categoria dos Vigilantes. No entanto, ele ressaltou que os trabalhadores do transporte de valores já recebem o adicional de 30% e uma participação no movimento pode prejudicar a categoria. Ele anunciará sua decisão nos próximos dias.
Fonte: Radio Brasil Novo
Greve de vigilantes interrompe serviços bancários em
Curitiba
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana
orienta os gerentes de agências bancárias a não abrirem as unidades nesta
sexta-feira (1º). A medida é uma resposta á greve
dos vigilantes do todo o estado que começou nesta
sexta-feira, por tempo indeterminado. Eles
reivindicam aumento salarial, reajuste no vale-alimentação e
pagamento adicional de periculosidade.
Vigilantes do Paraná estão em greve por tempo indeterminado (Foto:
Augusto Klein/ RPC TV)
Por lei, a ausência de segurança impede a abertura de
agências bancárias. De acordo com o
secretário-geral do sindicato dos bancários, Antônio Luiz
Fermino, caso uma agência bancária funcione sem segurança, a responsabilidade é
inteiramente do gerente. “O banco não está nem aí, a responsabilidade é no CPF
do gerente. As agências não podem expor a clientela e os empregados a um risco
desnecessário. A legislação é clara”, afirmou Fermino.
Ele destaca que em condições normais, com toda a estrutura de
segurança, os funcionários e
clientes dos bancos já são alvo de criminalidade. “Imagine,
sem”, criticou. Segundo Fermino, três gerentes que abriram as agências, nesta
manhã, mudaram de ideia e fecharam as portas.
A greve
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba
e região, João Soares,
70% dos vigilantes aderiram à mobilização. Segundo ele, não houve
acordo com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR)
porque os diretores não quiseram atender nenhum aspecto da pauta de
reivindicações ou se concedessem alguma melhoria
retirariam outras.
Um dos pontos mais importantes da pauta é o pagamento do
adicional de 30% por periculosidade. Até o fim de 2012, o benefício era pago
apenas a funcionários que ficam expostos a inflamáveis, explosivos ou têm contato
com energia elétrica.
Agora, também passa a ser concedido aos vigilantes.
Atualmente, os vigilantes do Paraná recebem 15,5% de
adicional de periculosidade. Segundo o sindicato dos trabalhadores, o
percentual de 30% já deveria estra sendo pago. Os representantes dos
empresários, por outro lado, dizem que o benefício precisa ser regulamentado
pelo Ministério do Trabalho e Emprego antes de ser pago.
Procurado pelo G1 o Sindesp-PR afirmou, por meio da
assessoria de imprensa, que não vai
se pronunciar sobre a greve dos vigilantes para não
atrapalhar as negociações.
Orientação do Procon-PR
O órgão de defesa do consumidor alerta que nenhum prejuízo,
em decorrência da mobilização dos vigilantes, pode ser imposto aos clientes. O Procon informa que que aquele que se sentir prejudicado deve entrar em contato e formalizar a reclamação.
É importante lembrar queexistem opções para realização de algumas transações como pagamentos, por exemplo, que podem ser feitos pela Internet, lotéricas, farmácias, mercados
ou outros.
Fonte: G1/PR
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