segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Profissionais denunciam falta de coletes e armas durante transporte de valores na Grande Vitória


Enquanto criminosos agem de forma a cada dia mais inusitada, profissionais que trabalham com o transporte de valores na Grande Vitória acabam atuando de forma insegura.
Para um funcionário, que prefere não ser identificado, mesmo em pouco tempo, um assalto pode acontecer. “A empresa está submetendo o funcionário a embarcar e desembarcar com numerário e com chave de
ATM em lugares inapropriados, como postos de gasolina. Isso vai coloca a vida do funcionário em risco”.
O Ministério da Fazenda determinou em 2006 que todos os funcionários que atuam em empresas de carro-forte e segurança privada são obrigados a usar coletes à prova de balas.
O assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Luiz Antonio Rodrigues, ficou surpreso com a denúncia. “Esse pode ter sido um factoide, visando criar um ambiente no qual o próprio funcionário tiraria voluntariamente o colete e o outro faria as imagens como prova de que ele estaria trabalhando sem o equipamento”.
Além da falta de acessórios de segurança, alguns funcionários reclamam da má conservação dos carros-fortes. Eles garantem que um dos veículos está sem o freio de mão e que, por isso, um cabo de madeira foi usado para deixar o carro estacionado.
“Nunca tomamos conhecimento de que os carros que transportam valores estejam trabalhando em condições precárias. Eles também são alvo de fiscalização por parte da Polícia Federal”, acrescentou o assessor jurídico.
A Prossegur, responsável pelos carros-fortes, não quis se pronunciar sobre o caso. Já a Polícia Federal informou que só irá se manifestar depois que tiver com a denúncia em mãos.
A CNTV lamenta o descaso das empresas que expõe seus empregados a riscos de vida diariamente,
negando-lhes o mínimo de proteção e em flagrante desrespeito à legislação. Esperamos agilidade da Polícia Federal para resolver esse problema o mais rápido possível, com investigação própria e não esperando que as denúncias cheguem ao seu conhecimento, conforma relata esta reportagem acima. Ora, será preciso perder uma vida para que tomem as devidas providências?
Fonte: Portal R7/TV Vitória com acréscimo da CNTV

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