terça-feira, 18 de setembro de 2012

Governo vai reduzir taxas que são cobradas na conta de luz para atender a população mais pobre, afirma Dilma


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (17), no programa de rádioCafé com a Presidenta, que o governo vai reduzir as taxas que são cobradas na conta de luz para atender a população mais pobre. Segundo ela, a partir de fevereiro de 2013, a conta de luz das residências vai ficar 16,2% mais barata, enquanto que nas indústrias a redução pode chegar a 28%, dependendo do nível de tensão.
“Nós estamos reduzindo as taxas que são cobradas na conta de luz para atender a população mais pobre, com o programa Luz para Todos e a Tarifa Social de Energia e, também, para levar luz mais barata para as áreas isoladas do interior do país. O governo, Luciano, está deixando de cobrar essas taxas, mas vai continuar investindo R$ 3,3 bilhões por ano para continuar com esses programas”, disse.
No programa, a presidenta explicou que a redução das tarifas será possível porque o governo decidiu antecipar a renovação das concessões para as empresas de geração, de transmissão e de distribuição de energia elétrica que venceriam de 2015 a 2017.
“O governo está oferecendo às empresas de energia elétrica a oportunidade de renová-los, mas com uma condição: que aquilo que já foi pago seja retirado da conta de luz. Porque os investimentos feitos lá atrás por essas empresas para construir as hidrelétricas e ampliar as linhas de transmissão e distribuição foram pagos pelos consumidores nas suas contas de luz”, afirmou.
Dilma destacou que o governo fez, nos últimos anos, os investimentos necessários para garantir a oferta de energia no país, afastando o risco de racionamento, mesmo com as reduções de tarifas. Segundo ela, o governo busca garantir, agora, a qualidade do serviço.
“Vamos ser ainda mais rigorosos e cobrar mais qualidade dos serviços prestados à população. A Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, está aprimorando os índices de qualidade, que serão exigidos das empresas que fornecem energia, assim como nós estamos fazendo com o serviço de telefone, de internet e outros. Afinal, o consumidor está pagando e tem de ter seus direitos respeitados”, disse.

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