A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25), na coluna semanalConversa com a Presidenta, que o governo vai investir, por meio do Programa de Investimentos em Logística, lançado no mês passado, R$ 133 bilhões na modernização e construção de ferrovias e rodovias para mudar a qualidade da infraestrutura brasileira. Ao responder pergunta de Carlos Alberto de Santana, gerente de vendas do Rio de Janeiro (RJ), ela destacou que o plano vai tornar a economia mais competitiva.
“Nas ferrovias, R$ 91 bilhões irão para a construção de 4,7 mil km de novas linhas e para a remodelação ou adequação de 5,3 mil km já existentes, totalizando 12 trechos. Nas rodovias, R$ 42 bilhões serão usados para duplicar e modernizar, até o quinto ano de concessão, 7.500 km de vias em todo o país, em nove trechos. Uma logística eficiente torna a economia mais competitiva, com mais empregos e mais renda para a população”, disse.
O professor aposentado Joeleno Albuquerque, morador de Aracaju (SE), perguntou à presidenta se a Lei Maria da Penha realmente funciona. Na coluna, ela respondeu que o interesse em esclarecer os casos de agressão é do Estado e que, graças à lei, mesmo que a mulher agredida não apresente denúncia, o agressor pode ser processado.
“Desde sua sanção, em 7 de agosto de 2006, a lei permitiu prender em flagrante 4.146 agressores e instaurar 685.905 procedimentos para coibir a violência doméstica. A lei também permitiu consolidar uma rede de proteção do Estado, com 216 centros de referência de atendimento à mulher, 72 casas abrigos, 379 delegacias especializadas de atendimento à mulher e 120 núcleos de atendimento à mulher nas delegacias civis, entre outros”.
A presidenta também falou sobre as ações do governo federal para a segurança das fronteiras do Brasil. Em resposta ao radialista Paulo Neres de Oliveira, morador de Quixeramobim (CE), ela destacou o Plano Estratégico de Fronteiras – que é coordenado pelo vice-presidente da República e articula ações dos ministérios da Justiça e da Defesa e de outros órgãos federais, estaduais e municipais para enfrentar o crime organizado.
“Com o plano, desenvolvemos duas operações estratégicas: a Operação Sentinela, permanente, centrada em inteligência e investigação; e a Operação Ágata, com ações pontuais e ostensivas. Somente na Operação Ágata 5 houve 191 apreensões, vistorias e revistas, foram presas 31 pessoas, apreendidas seis toneladas de entorpecentes, 182 carros e embarcações e inspecionadas 148 pistas de pouso”.
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