De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro
(Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) o número de pessoas mortas em crimes
envolvendo os bancos teve aumento de 17,4% nesse primeiro semestre em relação ao ano anterior.
Esses números aliados a outros fatores levaram o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região negocia com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a obrigatoriedade do uso das portas giratórias em todas as agências. “Os números mostram que desde que se ampliou a instalação dessas portas houve redução no número de assaltos. E quando retiradas, a violência aumentou. O que comprova a eficiência desse equipamento”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato, referindo-se a uma pesquisa
realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Segundo o levantamento com as portas o número de assaltos passou, em 10 anos, de 1903 para 369 casos. Em 2011 quando algumas agências removeram a porta giratória houve aumento de 53 ocorrências na comparação a 2010.
A informação também é reforçada pelo sargento Nilmar, do 14º Batalhão da Polícia Militar. “Já foi o tempo que registrávamos muitos assaltos a banco.
Essa prática tem um número baixíssimo atualmente, o que se registra mais são as saidinhas de banco e o
roubo a caixas eletrônicos, pois bandido quer facilidade”, afirma. Ele reforça dizendo que vigia dentro da
agência e ronda ostensiva também contribuem para a redução da criminalidade.
Outra exigência do sindicato é o cumprimento da lei 7.102/83 por parte dos bancos. O decreto determina que a chave do cofre seja retirada da agência apenas por empresas especializadas ou por profissionais treinados. “Alguns bancos entregam a chave do cofre para os bancários levarem para casa. E já existe aumento de casos de violência contra esses trabalhadores”.
Fonte: Web Diario - Osasco/SP
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