terça-feira, 22 de maio de 2012

Lei obriga estacionamentos a ter videomonitoramento e vigilante


Os estacionamentos de shopping, supermercados, hipermercados, lojas de materiais de construção e lojas de departamento com capacidade igual ou superior a 200 vagas estão obrigados, a partir desta sexta-feira (18) a possuir sistema de videomonitoramento interno e externo, iluminação adequada e vigilância motorizada durante todo o expediente.
Com a lei, novos empreendimentos só poderão obter a licença para funcionamento após atender os esquisitos. Já os estabelecimentos que estão em funcionamento receberão uma notificação e terão 180
dias para se adequarem as novas exigências.

O comércio que infringir a lei estará sujeito a multa no valor de R$ 5 mil, além da interdição da área destinada ao estacionamento de veículos até as que as adequações necessárias sejam realizadas. A lei número 10.102/2012 entrou em vigor após ser publicada no jornal Município de Sorocaba desta sexta-feira.
Procurados, os shoppings de Sorocaba afirmaram já contarem com os requisitos exigidos na lei.
O Esplanada Shopping conta com videomonitoramento há mais de 20 anos, segundo informou via
assessoria de imprensa. Dois vigilantes alternam os turnos para vistoriar as duas mil vagas do estabelecimento durante o expediente.
Já o hipermercado Extra Santa Rosália, que em fevereiro registrava um índice de furtos maior do que o ocorrido em vias públicas, afirma que também atende aos requisitos da lei.
Os dois empreendimentos afirmaram que a presença dos vigilantes motorizados inibe que pessoas cometam atos ilícitos nos estacionamentos.
Fonte: Jornal Ipanema

Clandestinidade atrapalha o setor de segurança



De acordo com os registros da Polícia Federal, em 2011, foram fechados 217 estabelecimentos que prestavam serviço de segurança privada clandestina ou irregular no Brasil. 
O estado de São Paulo liderou o número de encerramentos, com 43 empresas fechadas, seguido por Goiás (34), Rio de Janeiro (25), Pernambuco (23) e Minas Gerais (15). No DF, uma empresa foi fechada. Os clandestinos atuam de forma desleal, cobrando um valor irrisório. “É uma economia leviana contratar uma pessoa sem procedência e treinamento para fazer a segurança. Lidar com situações extremas exige 
capacidade técnica e preparação psicológica. A economia da contratação de um clandestino se converte em prejuízos muito maiores”, enfatiza Irenaldo Pereira Lima, presidente do Sindicato de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transportes de Valores do Distrito Federal (Sindesp/DF). Apenas empresas autorizadas pela PF podem fazer segurança privada.
Fonte: Jornal da Comunidad

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