quarta-feira, 7 de agosto de 2013

CNTV questiona testes psicológicos em reunião com a Polícia Federal

O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), José Boaventura, cobrou da Polícia
Federal (PF) providências sobre a Instrução Normativa (IN) nº 70 de 13 de março de 2013, que coloca
em um mesmo patamar de exigência aqueles que são candidatos ao porte de arma e os vigilantes que
devem ser submetidos aos testes psicológicos para o exercício da profissão. Além do diretor Executivo
da PF, Rogério Galloro, participaram da reunião a coordenadora da Comissão Consultiva para Assuntos
de Segurança Privada (CCASP), dra. Silvana Helena Vieira Borges, e representantes da Associação
Brasileira de Cursos de Formação e Aperfeiçoamento de Vigilantes (ABCFAV) e ABSEPS.
Na ocasião também foi protocolado um documento pela CNTV e pela Federação dos Vigilantes de São Paulo, representada pelo presidente, Pedro Araujo, com os questionamentos sobre o nível dos testes. Um dos problemas apontados é o grau de exigência igual tanto para pessoas com cursos universitários quanto para vigilantes que ainda possuem apenas a quarta série primária.
Os representantes dos trabalhadores também questionaram o fato de a PF, neste caso, fugir do procedimento positivo de dialogar previamente com os segmentos sobre as normas que regulam a atividade.
Em resposta, Galloro propôs que as entidades apresentem propostas objetivas de alteração dos artigos
que não concordam para que o tema tenha avaliação mais concreta por parte da PF.
Outro ponto discutido na reunião foi em relação aos preços cobrados pelo Conselho Federal de Psicologia
(CFP) variam, atualmente, de R$150 a R$190, o que equivale a quase três vezes os valores praticados
anteriormente. As constantes cobranças dos representantes dos trabalhadores já surtiram efeito, pois os valores chegaram a R$250 há pouco tempo. “Ainda assim não atende à demanda dos trabalhadores.
É preciso rever esses números com urgência”, alertou Boaventura.
“As empresas alegam que os preços subiram em decorrência do aumento da carga horária de 30 para 50 horas/aula. Sabemos que a redução é resultado da pressão da CNTV e dos sindicatos, mas ainda assim entendemos que, mesmo com mais horas/aula, o valor está muito distante das possibilidades dos trabalhadores”, destacou Boaventura.
A reunião foi positiva. Contou com a sinalização do DPF sobre a retomada do diálogo com o segmento
e a possibilidade de correção de itens considerados injustos para os trabalhadores, como adequar
os testes ao nível de escolaridade e revisão dos preços, além de suprimir a obrigação de acatar a tabela do
CFP.
Fonte: CNTV

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