Nesta sexta-feira, 22 de Março, um vigilante de carro forte morreu e outro ficou ferido durante tentativa de assalto ao shopping Grande Rio, na Baixada Fluminense. William Martins do Nascimento, de 38 anos, morreu na hora. Seu colega, Marcos Vinícius Valentim dos Santos, de 36 anos, se feriu levemente e foi levado para o hospital. Ambos eram da Prosegur.
Humberto Rocha, presidente do SindValores e diretor da Federação dos Vigilantes do RJ, esteve no local acompanhado dos diretores do SindValores Índio e Carlos Alberto. Rocha, como já vem fazendo há muito tempo, voltou a denunciar que os vigilantes de carro forte trabalham com armamento defasado, sem nenhuma escolta e ainda são vítimas do descaso do Estado que não oferece policiamento suficiente.
Os assaltantes, segundo contaram testemunhas, eram cinco e chegaram atirando, com armamento pesado capaz de perfurar a blindagem dos carros fortes e deixar marcas nas janelas envidraçadas do shopping. Mas não levaram quase nada, apenas um malote com moedas. No entanto, mais uma vida de um trabalhador foi perdida. “Perdemos um vigilante por um saco de moedas. E vamos perder outros pela falta de condições de segurança privada e do governo”, desabafou Rocha.
Identificado vigilante morto duranteassalto a carro-forte
O vigilante morto em um assalto na manhã de sexta-feira (22), no estacionamento de um shopping da
região da baixada fluminense no Rio de Janeiro, foi identificado. É Willian Martins dos Santos, de 38
anos. Seu corpo foi enterrado no sábado (23), no cemitério de Nova Iguaçu-RJ, cidade onde ele morava.
O vigilante Macio Vinicius Valentim dos santos, de 36 anos, que foi Identificado vigilante morto durante
assalto a carro-forte ferido no mesmo assalto, já foi operado e está fora de perigo.
O presidente do SINDFORT/RJ José Roberto Bezerra, disse que os assaltantes fugiram levando 500 reais
em moedas e a vida de um trabalhador.
Bezerra disse ainda que o sindicato deve se reunir com a direção do shopping para melhorar as condições
de desembarque de numerário e afirmou que se nada for feito o sindicato tomará providencias.
“Nós lamentamos muito o que aconteceu. Mataram um trabalhador por causa de R$500. Isso é muito
triste, é revoltante! E há patrões que ainda duvidam dos riscos e se negam a pagar o adicional de 30%
de risco de vida que já conquistamos e temos garantido por lei”, desabafou.
Fonte: CNTV
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