O fato que aconteceu com o companheiro de Minas Gerais de receber voz de prisão por atirar em um assaltante que estava armado e ameaçando a vida de inocentes, aconteceu também com uma guarnição de transporte de valores em Fortaleza, no mês de agosto/2011. Os vigilantes abordaram dois suspeitos na porta de um banco, e um deles disse que era policial. Eles estavam com capacetes e o vigilante pediu que os mesmo se afastassem, e não foi atendido. O vigilante se posicionou de frente para o mesmo, ele se achou incomodado e foi pra cima do vigilante usando palavras de baixo calão e
dizendo que os vigilantes não sabiam trabalhar.
Quando os vigilantes se preparavam para entrar no carro forte se surpreenderam com a quantidade de policias que cercaram o carro forte e tentaram abrir a porta na marra, querendo levar os vigilantes para a delegacia alegando que os mesmos haviam apontado arma para um policial.
Os companheiros ligaram para o Sindicato dos Vigilantes do Ceará e a direção foi até o local imediatamente e tentando amenizar a situação com os policias, mas não houve acordo e no local já havia aproximadamente 30 homens armados da policia militar e para surpresa do Sindicato, a empresa ordenou que os vigilantes abrissem a porta do
Carr Forte, quebrando todo protocolo que deve ser seguido pelos trabalhadores.
O Sindicato acionou a assessoria jurídica da entidade para acompanhar os trabalhadores e fomos todos para delegacia. O delegado deu uma chamada no policial civil dizendo que os vigilantes estavam no exercício de sua função. Eles foram só ouvidos e liberados em seguida.
Diante de tanta arrogância por parte de Policiais Militares, o Sindicato marcará uma reunião com o Secretário de Segurança do Estado para discutir este e outros problemas que estão ocorrendo, pois não é a primeira vez que situações como essas ocorrem.
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